Histórias dos bairros de Salvador: Lapinha

Largo da Lapinha, S/N - Liberdade, Salvador - BA, 40325-130
História e Cultura
Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.
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Festas tradicionais e preservação das memórias da Independência da Bahia

Conheça o bairro que é um dos mais importantes de Salvador

Festa de Reis 2020. Lapinha, Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.

O bairro da Lapinha é sinônimo de festa. Localizado entre os bairros Liberdade e Soledade, ele foi fundado em 1771 no entorno da Capela da Lapinha. Desde então, virou sinônimo de tradição. Pelas suas ruas, em 2 de julho de 1823, passou o Exército Brasileiro, na conquista de Salvador que marcou a Independência do Brasil na Bahia. O bairro, até hoje, sedia as comemorações do Dois de Julho – a data cívica mais importante do estado.

O Largo da Lapinha é também o palco tradicional para a comemoração da Festa de Reis, que acontece sempre no mês de janeiro. As ruas do bairro – formadas em sua maioria por casarões antigos – ficam lotadas de gente para celebrar a tradicional festa que mistura religião com manifestações folclóricas do lado de fora da Igreja da Lapinha.

A Lapinha tem festas tradicionais e é símbolo da preservação das memórias da Independência do Brasil na Bahia. Mas, além disso, tem uma vida noturna agitada com lugares charmosos e encantadores. Conheça:

A casa dos caboclos

Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.

O Dois de Julho é a data cívica mais importante na Bahia. Nesse dia, a Lapinha fica lotada de turistas e baianos para verem o cortejo cívico passar, puxado pelos carros do caboclo e da cabocla. Desde agosto de 1923, os carros do caboclo e da cabocla ficam guardados no Pavilhão Dois de Julho (Pavilhão da Independência).

Os caboclos são ícones da participação popular nas lutas pela independência baiana. O Pavilhão é sempre aberto às vésperas do desfile cívico para que as pessoas possam visitá-lo. A Igreja da Lapinha, fundada em 1771, está localizada no largo com mesmo nome, ao lado do Pavilhão Dois de Julho. Lá, acontecem os Ternos de Reis.

Casarões históricos

Quando se pensa em arquitetura, dificilmente há referência ao bairro da Lapinha na história de Salvador. Mas isso é um grande equívoco. O bairro tem um grande acervo de casarões antigos, construídos no final do século XIX sob influência portuguesa, que na época eram chamados de solar.

Construídos em sua maioria com tijolo massapé de cor alaranjada, possuem, normalmente, dois andares. Um desses casarões abriga a Escola Municipal Vila Vicentina. A construção é do ano de 1920. A escola é composta por dois casarões, com dois andares cada um, e um sótão, além de duas casas menores.

Religião

Igreja da Lapinha. Salvador, Bahia. Foto: Amanda Oliveira.

A Lapinha possui uma forte ligação com a religião católica. No bairro, funcionava uma capela de São Cosme e Damião, em estilo colonial, onde aconteceram as primeiras festas do Terno de Reis na cidade.

Uma das mais importantes construções religiosas do país é localizada no bairro. É a Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapinha, erguida em 1771. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, é única igreja no estilo mourisco do Brasil. Após passar por grandes transformações, teve sua fachada invertida: anteriormente, ficava de frente para o mar; atualmente, é voltada para a praça. Em 1972, a capela virou paróquia, com traços góticos e coloniais, em devoção à Nossa Senhora da Conceição da Lapa.

Que delícia!

Nem só de história e patrimônio vive a Lapinha. O principal largo do bairro tem uma noite efervescente e contemporânea com bares que ocupam grandes casarões antigos. O Entre Folhas e Ervas é um exemplo disso. Ocupando um casarão charmoso, o restaurante funciona também como espaço de shows. Aos sábados, as famosas rodas de samba atraem moradores de todos os lados de Salvador, além de turistas. Tudo isso acompanhado de saborosas delícias da culinária baiana com destaque para o escondidinho de carne de fumeiro.

Ah! E se você chegar cedo, ainda dá tempo de se organizar para ”dar um grau” no visual. Pertinho do restaurante, tem a charmosa Linha 8 Barbearia que homenageia a famosa linha de ônibus que circula na região. Moderna, a barbearia virou queridinha de Salvador e também tem um bar integrado onde você pode provar drinks e cervejas artesanais.

Se quiser dar um role imersivo no bairro, comece lendo esta matéria incrível de Ive Deonísio e Luriana Morais (@seessarua_fosseminha ). As dicas estão ótimas.

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