Festival Salvador Capital Afro
Fortalecer para avançar: Festival Salvador Capital Afro aposta na capacitação para criar rede de afronegócios
Celebração de afrorreferências de 30 de novembro a 04 de dezembro
Em sua definição, o termo festival significa: festa de grandes proporções; sequência ininterrupta de eventos e atividades diversas ou espetáculos culturais. É preciso partir desse ponto para dimensionar o movimento que irá marcar a nova fase identitária da cidade a partir de como ela é percebida pela sua população e como se apresenta além das fronteiras físicas.
O Festival Salvador Capital Afro (SCA), que acontece entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, totalmente gratuito, no Centro Histórico, é isso e mais. É celebrar – de forma ampla e diversa – o reconhecimento de uma essência com potencial de conexões fortes e duradouras. A meta é construir pontes e erguer referenciais em suas extremidades. Veja toda a programação neste link.
A potência da Conexão Preta em um festival de multilinguagem
De forma inédita, durante cinco dias, os protagonistas dessa cadeia produtiva negra: mentores, investidores, empreendedores e consumidores irão ocupar os mesmos espaços de construção política, de mobilização econômica, de fomento educacional e capacitação profissional, de criação de relações empresariais (rodadas de negócios) e fortalecimento de laços culturais.
Interesses individuais diversos, com convergência para crescimento coletivo. Todo mundo vai ter voz e ser ouvido. Entender Salvador e seus habitantes como parte na construção dessa postura é essencial. Pertencimento empodera! Então, convite feito, é só acessar a extensa programação de atividades, shows e eventos que irão ocupar as ruas, largos e espaços do Centro Histórico de Salvador que são provas da identidade da SCA.
Os eventos englobarão economia criativa (dança, moda, música, artes visuais, audiovisual, capoeira, gastronomia, moda, beleza, artesanato, flora, afroturismo), Black Money, network, educação afrocentrada, valores antirracistas e políticas públicas de fomento e valorização dos saberes ancestrais e do que foi construído e ressignificado por meio deles.
Todas essas práticas e linguagens, às vezes com outras denominações, estão na rotina e no saber fazer e sobreviver da população negra soteropolitana, que, na maioria, já desde cedo aprendeu a transformar suas habilidades em sustento, e, a partir das experiências (palestras, rodadas de negócios, workshops, oficinas e mentorias) promovidas pelo SCA, terá acesso a ferramentas catalisadoras e oportunidades de crescimento.