{"id":21660,"date":"2019-11-25T08:50:07","date_gmt":"2019-11-25T11:50:07","guid":{"rendered":"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/?p=21660"},"modified":"2020-10-05T19:53:01","modified_gmt":"2020-10-05T22:53:01","slug":"baianas-de-acaraje","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/baianas-de-acaraje\/","title":{"rendered":"Baianas de Acaraj\u00e9"},"content":{"rendered":"<h2 style=\"text-align: center;\">Dia da Baiana ter\u00e1 webs\u00e9rie na internet em homenagem ao s\u00edmbolo da cultura baiana<\/h2>\n<div class=\"image-content image-content-full\">\n\t\t\t\t\t<picture><source media=\"(min-width:768px)\" srcset=\"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/wp-content\/uploads\/2019\/11\/banner_1920x640_portugues.jpg\"><img class=\"img-responsive\" src=\"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/wp-content\/uploads\/2019\/11\/banner_1920x640_portugues.jpg\" width=\"1200\" height=\"400\">\n\t\t\t\t\t<\/picture>\n\t\t\t\t<\/div>\n<p>Por onde voc\u00ea passar, l\u00e1 elas v\u00e3o estar. \u00c9 comum a baiana de acaraj\u00e9 ser a primeira pessoa com quem um visitante tem contato ao chegar. S\u00e3o elas que apresentam a cidade, os costumes e os sabores de Salvador. As Baianas de Acaraj\u00e9 s\u00e3o mem\u00f3ria hist\u00f3rica e afetiva da Bahia.<\/p>\n<p>O Dia Nacional da Baiana de Acaraj\u00e9 \u00e9 comemorado anualmente em 25 de novembro. Uma homenagem \u00e0 import\u00e2ncia hist\u00f3rica e cultural da figura da baiana do acaraj\u00e9, nome dado \u00e0s mulheres que se dedicam \u00e0 produ\u00e7\u00e3o e venda dessa iguaria t\u00edpica da Bahia. A data simboliza o reconhecimento da import\u00e2ncia do legado dos ancestrais africanos no processo hist\u00f3rico de forma\u00e7\u00e3o de nossa sociedade e do valor patrimonial de complexo universal cultural.<\/p>\n<p>Em comemora\u00e7\u00e3o a esta data, ser\u00e1 lan\u00e7ada uma webs\u00e9rie no YouTube, redes sociais do Visit Salvador da Bahia e no nosso site. Dividida em tr\u00eas epis\u00f3dios, faz uma verdadeira imers\u00e3o pela hist\u00f3ria, costumes, indument\u00e1ria, religi\u00e3o e s\u00edmbolos atrelados \u00e0s baianas, que s\u00e3o consideradas patrim\u00f4nio cultural pelo Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional (IPHAN).<\/p>\n<p>De acordo o um levantamento da Associa\u00e7\u00e3o das Baianas de Acaraj\u00e9 (ABAM), Salvador tem 3,5 mil baianas e baianos espalhados por toda a cidade. Rita Santos, Presidente da ABAM\u00a0e que est\u00e1 \u00e0 frente do Memorial das Baianas de Acaraj\u00e9, explica:<\/p>\n<blockquote>\n<p style=\"text-align: center;\"><em>\u201cTudo come\u00e7ou no simb\u00f3lico. As mulheres escravizadas vendiam acaraj\u00e9 para comprar alforrias. Na segunda etapa, foram as baianas indo para a rua para mercar o acaraj\u00e9 para fazer suas obriga\u00e7\u00f5es nos terreiros, normalmente as filhas de Oi\u00e1 (n\u00e3o poderia ser qualquer pessoa). Com o passar do tempo, se viu que, com aquele bolinho, ela poderia sustentar a fam\u00edlia, foi quando o acaraj\u00e9 foi para a rua ser comercial. Ele \u00e9 comercial, mas na minha cabe\u00e7a ele ainda \u00e9 simb\u00f3lico por continuar sendo do terreiro, continua sendo sagrado. O acaraj\u00e9 \u00e9 uma oferenda para Ians\u00e3 e o abar\u00e1 \u00e9 uma oferenda de Xang\u00f4\u201d.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n<p>No in\u00edcio, todas as pessoas que produziam e comercializavam o acaraj\u00e9 eram iniciadas no candombl\u00e9, numa pr\u00e1tica restrita a mulheres, em geral Filhas de Santo dedicadas ao culto de Xang\u00f4 e Oi\u00e1 (Ians\u00e3). Para cumprir suas \u201cobriga\u00e7\u00f5es\u201d com os orix\u00e1s, durante o per\u00edodo colonial, as negras libertas ou negras de ganho preparavam os quitutes e sa\u00edam \u00e0s ruas de noite para vend\u00ea-los, dando origem a esse costume. At\u00e9 hoje, a grande maioria das baianas vai para a rua s\u00f3 a partir das 17h.<\/p>\n<p>Segundo a gri\u00f4 Nancy Sousa, mais conhecida como Dona Cici, essa \u00e9poca de transi\u00e7\u00e3o do ser humano escravizado para o ser livre tem muita rela\u00e7\u00e3o com a hist\u00f3ria das baianas de acaraj\u00e9, j\u00e1 que era a forma de ganhar dinheiro. Inclusive, ela conta que algumas amarra\u00e7\u00f5es de tor\u00e7os e turbantes das baianas, significavam a na\u00e7\u00e3o da qual ela fazia parte.<\/p>\n<h3>Hist\u00f3ria do Acaraj\u00e9<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Dona Cici dedica seu tempo a passar a sabedoria ancestral afro-brasileira adiante. Ela sabe muita coisa sobre a cultura dos orix\u00e1s e sobre nossa hist\u00f3ria. E foi no jardim da Funda\u00e7\u00e3o Pierre Verger que ela contou sobre o Mito do Acaraj\u00e9.<\/p>\n<blockquote class=\"instagram-media\" style=\"background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);\" data-instgrm-permalink=\"https:\/\/www.instagram.com\/p\/B5TPVMQlGeE\/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading\" data-instgrm-version=\"12\">\n<div style=\"padding: 16px;\">\n<p>&nbsp;<\/p>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; align-items: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;\"><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 19% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;\"><\/div>\n<div style=\"padding-top: 8px;\">\n<div style=\"color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;\">Ver essa foto no Instagram<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 12.5% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;\">\n<div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);\"><\/div>\n<\/div>\n<div style=\"margin-left: 8px;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;\"><\/div>\n<div style=\"width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);\"><\/div>\n<\/div>\n<div style=\"margin-left: auto;\">\n<div style=\"width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);\"><\/div>\n<div style=\"width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);\"><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;\"><\/div>\n<\/div>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p style=\"color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;\"><a style=\"color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;\" href=\"https:\/\/www.instagram.com\/p\/B5TPVMQlGeE\/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Uma publica\u00e7\u00e3o compartilhada por Visit Salvador da Bahia (@visitsalvadordabahia)<\/a> em <time style=\"font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;\" datetime=\"2019-11-25T19:45:33+00:00\">25 de Nov, 2019 \u00e0s 11:45 PST<\/time><\/p>\n<\/div>\n<\/blockquote>\n<p style=\"text-align: center;\"><script async src=\"\/\/www.instagram.com\/embed.js\"><\/script><\/p>\n<p>No livro \u201cCozinhando Hist\u00f3rias \u2013 Receitas, Hist\u00f3rias e Mitos de Pratos Afro-brasileiros\u201d, a pesquisadora e fot\u00f3grafa Josmara B. Fregoneze, a especialista em culin\u00e1ria afro-brasileira, Marlene Jesus da Costa e Dona Cici, contam que muitos dos pratos afro-baianos servidos hoje \u2013 principalmente em ocasi\u00f5es festivas \u2013 e restaurantes, tiveram origem em fundamentos religiosos ligados ao candombl\u00e9.<br \/>\nO acaraj\u00e9 dos iorubas da \u00c1frica ocidental (Togo, Benin, Nig\u00e9ria, Camar\u00f5es) \u00e9 semelhante ao falafel \u00e1rabe que \u00e9 feito de uma massa de gr\u00e3o de bico triturado e frito. Na lingua ioruba, \u201c\u00c0k\u00e0r\u00e0\u201d significa \u201cbola de fogo\u201d, enquanto que \u201cje\u201d significa \u201ccomer\u201d, ou seja, \u201cacaraj\u00e9\u201d \u00e9 \u201ccomer bola de fogo\u201d.<\/p>\n<p style=\"text-align: center;\"><em>Segundo a lenda, todos os dias Oxum preparava a comida de Xang\u00f4 e Ians\u00e3 levava na cabe\u00e7a a panela que continha o segredo do rei at\u00e9 seu pal\u00e1cio. Certo dia, Oxum chamou Ians\u00e3 e pediu que levasse a panela mas que n\u00e3o olhasse o que tinha dentro. No meio do caminho para o pal\u00e1cio do rei Xang\u00f4, a curiosidade foi mais forte e Ians\u00e3 abriu a tampa e, muito assustada, viu as labaredas de fogo subirem a grande altura. Rapidamente, ela fechou a panela e continuou seu caminho. Chegando ao pal\u00e1cio, ajoelhou-se diante de Xang\u00f4 e arriou a panela, desviando o olhar do rei. Xang\u00f4 perguntou tr\u00eas vezes se ela viu o que o rei come. Ians\u00e3 disse que sim. Ent\u00e3o Xang\u00f4 disse: \u201cAs mulheres que conhecem meu segredo passam a ser minhas esposas\u201d.<\/em><\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Tabuleiro da Baiana<\/h3>\n<blockquote class=\"instagram-media\" style=\"background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);\" data-instgrm-permalink=\"https:\/\/www.instagram.com\/p\/B5VkVvMlDC5\/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading\" data-instgrm-version=\"12\">\n<div style=\"padding: 16px;\">\n<p>&nbsp;<\/p>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; align-items: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;\"><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 19% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;\"><\/div>\n<div style=\"padding-top: 8px;\">\n<div style=\"color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;\">Ver essa foto no Instagram<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 12.5% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;\">\n<div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);\"><\/div>\n<\/div>\n<div style=\"margin-left: 8px;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;\"><\/div>\n<div style=\"width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);\"><\/div>\n<\/div>\n<div style=\"margin-left: auto;\">\n<div style=\"width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);\"><\/div>\n<div style=\"width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);\"><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;\"><\/div>\n<\/div>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p style=\"color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;\"><a style=\"color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;\" href=\"https:\/\/www.instagram.com\/p\/B5VkVvMlDC5\/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Uma publica\u00e7\u00e3o compartilhada por Visit Salvador da Bahia (@visitsalvadordabahia)<\/a> em <time style=\"font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;\" datetime=\"2019-11-26T17:27:54+00:00\">26 de Nov, 2019 \u00e0s 9:27 PST<\/time><\/p>\n<\/div>\n<\/blockquote>\n<p style=\"text-align: center;\"><script async src=\"\/\/www.instagram.com\/embed.js\"><\/script><\/p>\n<p>S\u00e3o muitos os caminhos para melhor conhecer os valores hist\u00f3ricos, sociais, religiosos, est\u00e9ticos e gastron\u00f4micos que fazem o of\u00edcio das baianas de acaraj\u00e9. A indument\u00e1ria das baianas constitui tamb\u00e9m um forte elemento de identifica\u00e7\u00e3o desse of\u00edcio que, para muitas delas, simboliza a inicia\u00e7\u00e3o religiosa das baianas.<\/p>\n<p>No tabuleiro da baiana tem que ter: acaraj\u00e9, abar\u00e1, vatap\u00e1, caruru, camar\u00e3o, salada e pimenta, al\u00e9m da cocada, bolinho de estudante e a passarinha. S\u00f3 que, mesmo assim, tudo isso fica a crit\u00e9rio de cada baiana. Rita Santos explica que, cronologicamente, no come\u00e7o, era vendido apenas o &#8220;bolinho&#8221; com a pimenta. Depois, foram adicionados o vatap\u00e1 e camar\u00e3o. J\u00e1 o caruru e a salada tornaram-se um costume h\u00e1 cerca de 30 anos. Por isso, algumas baianas n\u00e3o vendem estes dois \u00faltimos complementos, por n\u00e3o acharem que fa\u00e7a sentido.<\/p>\n<blockquote>\n<p style=\"text-align: center;\"><em>&#8220;Eu gostaria de resgatar outras coisas que tinha nos tabuleiros como p\u00e9 de moleque, o peixe, o aca\u00e7\u00e1, tinha farinha da vov\u00f3, tinha muitas outras coisas no tabuleiro da baiana antigamente&#8221;, desabafa Rita Santos.<\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n<h3>Indument\u00e1ria e Religiosidade em Torno da Baiana<\/h3>\n<blockquote class=\"instagram-media\" style=\"background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);\" data-instgrm-permalink=\"https:\/\/www.instagram.com\/p\/B5YaLKzF9Pt\/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading\" data-instgrm-version=\"12\">\n<div style=\"padding: 16px;\">\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; align-items: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;\">\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;\"><\/div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;\"><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 19% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;\"><\/div>\n<div style=\"padding-top: 8px;\">\n<div style=\"color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;\">Ver essa foto no Instagram<\/div>\n<\/div>\n<div style=\"padding: 12.5% 0;\"><\/div>\n<div style=\"display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;\">\n<div>\n<div style=\"background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; 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font-size: 14px; line-height: 17px;\" datetime=\"2019-11-27T19:56:35+00:00\">27 de Nov, 2019 \u00e0s 11:56 PST<\/time><\/p>\n<\/div>\n<\/blockquote>\n<p style=\"text-align: center;\"><script async src=\"\/\/www.instagram.com\/embed.js\"><\/script><\/p>\n<p>A roupa da baiana tamb\u00e9m re\u00fane elementos visuais do barroco da Europa por meio dos seus muitos bordados e rendas. \u00c9 uma indument\u00e1ria multicultural, do azeite de dend\u00ea, que envolve diversos elementos como o pano engomado, o tradicional richelieu, o perfume de alfazema, a figa e os brincos de b\u00fazio, somados ao jeito alegre de ser da baiana.<\/p>\n<p>Essas chamadas \u201croupas de Gala\u201d s\u00e3o mais utilizadas em dias de festas populares, cortejos e em receptivo. Ganham ainda Pano da Costa, e hoje adicionaram at\u00e9 panos com brilho, al\u00e9m das tradicionais figas, colares maiores, pulseiras e an\u00e9is.<\/p>\n<p>A baiana de acaraj\u00e9 Ana C\u00e1ssia, que tem seu tabuleiro no Farol da Barra, \u00e9 daquelas que t\u00eam orgulho do que fazem e da tradi\u00e7\u00e3o de sua fam\u00edlia, onde a av\u00f3 e a m\u00e3e eram baianas. Ela vai toda montada para o tabuleiro dela, com an\u00e1gua e tudo mais.<\/p>\n<p>\u00c9 uma norma da vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria que, quem trabalha com comida, tem que estar de branco. Mesmo seguindo as normas, nos dias de cada santo, podemos reparar que algumas baianas fazem algumas mudan\u00e7as em sua indument\u00e1ria, adicionando cores e s\u00edmbolos em rever\u00eancia aos orix\u00e1s, lembrando que isso n\u00e3o \u00e9 uma regra, vai de cada um.<\/p>\n<p>Por exemplo, \u00e0s ter\u00e7as-feiras, dia de Ogum, usam azul escuro e as vezes verde; \u00e0s quartas-feiras, dia de Ians\u00e3, usam vermelho; \u00e0s quintas, dia de Ox\u00f3ssi, usam verde e assim por diante para cada orix\u00e1. H\u00e1 as baianas que sempre colocam estampas de chita, que eram as roupas que as primeiras baianas de acaraj\u00e9 usavam.<\/p>\n<h3>Um of\u00edcio de m\u00e3e para filha<\/h3>\n<p>A atividade de produ\u00e7\u00e3o e com\u00e9rcio da iguaria \u00e9 predominantemente feminina, e encontra-se tanto nos espa\u00e7os p\u00fablicos, principalmente pra\u00e7as, ruas, feiras da cidade e orla mar\u00edtima, como tamb\u00e9m nas festas de largo e outras celebra\u00e7\u00f5es que marcam a cultura da cidade.<\/p>\n<p>O ponto da baiana \u00e9 licenciado na Prefeitura, ent\u00e3o n\u00e3o se pode vender para uma outra pessoa, sendo passado de m\u00e3e para filha. Mas mesmo antes de toda a legaliza\u00e7\u00e3o do of\u00edcio, j\u00e1 era tradi\u00e7\u00e3o o tabuleiro passar para algum familiar. Duas baianas superconhecidas s\u00e3o exemplos. Dinha, no Rio vermelho e T\u00e2nia B\u00e1rbara Neri, no Farol da Barra. Saiba essas e outras hist\u00f3rias neste link:<\/p>\n<blockquote class=\"wp-embedded-content\" data-secret=\"lVeHvWZjBQ\"><p><a href=\"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/roteiros\/o-mapa-dos-acarajes\/\">O mapa dos Acaraj\u00e9s<\/a><\/p><\/blockquote>\n<p><iframe loading=\"lazy\" class=\"wp-embedded-content\" sandbox=\"allow-scripts\" security=\"restricted\" style=\"position: absolute; clip: rect(1px, 1px, 1px, 1px);\" title=\"&#8220;O mapa dos Acaraj\u00e9s&#8221; &#8212; Salvador da Bahia\" src=\"https:\/\/www.salvadordabahia.com\/roteiros\/o-mapa-dos-acarajes\/embed\/#?secret=aRhNxfOMmw#?secret=lVeHvWZjBQ\" data-secret=\"lVeHvWZjBQ\" width=\"500\" height=\"282\" frameborder=\"0\" marginwidth=\"0\" marginheight=\"0\" scrolling=\"no\"><\/iframe><\/p>\n<p>Mas como toda regra tem suas exce\u00e7\u00f5es, muitas baianas n\u00e3o tiveram filha mulher, mas sim homem, e os filhos seguiram os passos da m\u00e3e, j\u00e1 que essa \u00e9 uma profiss\u00e3o familiar. Segundo Rita Santos, existe um casal no Farol Barra cujas fam\u00edlias, tanto da esposa quanto do marido, s\u00e3o formadas por baianas de acaraj\u00e9. Hoje, casados, ambos continuam com a profiss\u00e3o.<\/p>\n<p>Hoje em dia, tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 uma regra que sejam pessoas do candombl\u00e9. A baiana pode at\u00e9 ser de outra religi\u00e3o, desde que ela respeite a tradi\u00e7\u00e3o e que ela siga o decreto do IPHAN, onde a baiana deve estar na rua de bata, saia e tor\u00e7o e o tabuleiro tem que estar organizado. Tamb\u00e9m s\u00e3o liberados pela vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria os fios de contas e os brincos.<\/p>\n<p>\u00c9 por tudo isso que as Baianas de Acaraj\u00e9 representam a arte e a energia da Bahia. O famoso acaraj\u00e9 carrega doses de alegria e ancestralidade. Al\u00e9m de alimento e sustento para v\u00e1rias fam\u00edlias, tem um importante car\u00e1ter simb\u00f3lico.<\/p>\n<p>Por Fernanda Slama<br \/>\nCoordenadora de Conte\u00fado<\/p>\n<p>Nota:<br \/>\nLivro: \u201cCozinhando Hist\u00f3rias \u2013 Receitas, Hist\u00f3rias e Mitos de Pratos Afro-brasileiros\u201d com fotos de Pierre Verger. Foi escrito por Josmara B. Fregoneze, Marlene Jesus da Costa e Nancy Sousa, mais conhecida como Dona Cici.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Dia da Baiana ter\u00e1 webs\u00e9rie na internet em homenagem ao s\u00edmbolo da cultura baiana Por onde voc\u00ea passar, l\u00e1 elas v\u00e3o estar. \u00c9 comum a baiana de acaraj\u00e9 ser a primeira pessoa com quem um visitante tem contato ao chegar. S\u00e3o elas que apresentam a cidade, os costumes e os sabores de Salvador. 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